- 2 de maio de 2024
Médico de família pode resolver 85% das queixas mais comuns dos pacientes
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<figure class="wp-block-image size-large"><img decoding="async" loading="lazy" width="1024" height="684" src="https://blog.grupointegrado.br/wp-content/uploads/2023/12/Medico-de-familia-credito-de-Pavel-Danilyuk-Pexels-1-1024x684.jpg" alt="" class="wp-image-2417" srcset="https://blog.grupointegrado.br/wp-content/uploads/2023/12/Medico-de-familia-credito-de-Pavel-Danilyuk-Pexels-1-1024x684.jpg 1024w, https://blog.grupointegrado.br/wp-content/uploads/2023/12/Medico-de-familia-credito-de-Pavel-Danilyuk-Pexels-1-300x200.jpg 300w, https://blog.grupointegrado.br/wp-content/uploads/2023/12/Medico-de-familia-credito-de-Pavel-Danilyuk-Pexels-1-768x513.jpg 768w, https://blog.grupointegrado.br/wp-content/uploads/2023/12/Medico-de-familia-credito-de-Pavel-Danilyuk-Pexels-1-270x180.jpg 270w, https://blog.grupointegrado.br/wp-content/uploads/2023/12/Medico-de-familia-credito-de-Pavel-Danilyuk-Pexels-1-770x515.jpg 770w, https://blog.grupointegrado.br/wp-content/uploads/2023/12/Medico-de-familia-credito-de-Pavel-Danilyuk-Pexels-1.jpg 1280w" sizes="(max-width: 1024px) 100vw, 1024px" /><figcaption class="wp-element-caption">Com proximidade dos moradores, médico de família e comunidade atende 85% das demandas dos pacientes</figcaption></figure>
<p><em>Especialista cuida das pessoas ao longo da vida, em vez de apenas tratar doenças; Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade é celebrado em 05/12</em></p>
<p>Cerca de 85% das queixas dos pacientes que chegam às Unidades Básicas de Saúde e aos hospitais públicos brasileiros podem ser resolvidas pelo médico de família e comunidade, que costuma ter uma relação mais próxima e vínculo de confiança com os moradores locais. A informação é da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, órgão ligado ao Ministério da Saúde.</p>
<p>Dados semelhantes também são compartilhados pela <a href="https://www.paho.org/pt/topicos/atencao-primaria-saude">Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS</a>). Segundo a entidade, a atenção primária cuida das pessoas e pode atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de um indivíduo ao longo de sua vida.</p>
<p>Para lembrar a importância e o trabalho desses profissionais, existe o Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade, celebrado em 05 de dezembro. A data valoriza quem atua na atenção primária nos sistemas de saúde em todo Brasil.</p>
<p><strong>O que faz o médico de família?</strong></p>
<p>“Ainda tem uma confusão entre médico de família e clínico geral, mas são funções diferentes. Enquanto o segundo trata especificamente da doença, o primeiro tem o foco na pessoa e na raiz do que pode estar causando o problema”, explica a coordenadora adjunta do curso de medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), Taísa Navasconi Berbert.</p>
<p>Além dos sintomas, o estilo de vida, os hábitos, as emoções, as condições de trabalho e a moradia são levados em conta para que o médico de família e comunidade aponte um diagnóstico. </p>
<p>“O indivíduo é analisado de forma integral, em uma abordagem biopsicossocial, justamente porque todos esses fatores podem estar relacionados à saúde e nem sempre as pessoas estão conscientes disso”, destaca Taísa.</p>
<p><strong>Onde atua?</strong></p>
<p>Segundo a OPAS, o médico de família e comunidade pode atuar em unidades de atenção primária à saúde, consultórios privados, serviços de emergência, hospitais, serviços de medicina paliativa e atender equipes de população de rua.</p>
<p>Os atendimentos mais comuns estão relacionados às consultas de rotina, check-ups, queixas ginecológicas, doenças crônicas, questões de saúde mental, uso de substâncias químicas, dores crônicas, falta de ar e taquicardia. Quando o problema exige cirurgia, tratamento oncológico ou se revela uma doença rara, é preciso encaminhar para outros especialistas. </p>
<p><strong>O que precisa para ser médico de família?</strong></p>
<p>Para atuar como médico de família e comunidade é preciso concluir os seis anos de estudos em medicina e ainda fazer uma residência de dois anos na área. Durante esse período, o profissional vai aprofundar seus conhecimentos em temas como saúde coletiva, medicina preventiva e epidemiologia.</p>
<p>“Escolhi essa área por ver o paciente de forma integral e ficar próximo da realidade onde ele vive. Assim, criamos um vínculo para que seja tomado decisões centradas no paciente e não na doença”, explica Alan Eduardo Tavares Martin, que atua como médico de família e comunidade na Prefeitura Municipal de Campo Mourão, no curso de medicina do Integrado e numa empresa de plano de saúde.</p>
<p>“Nesta profissão, vínculo significa confiança. Assim, compreendemos a dimensão dos problemas individuais e coletivos e buscamos as melhores estratégias de intervenção”, destaca Camila Gomes Braga, que é responsável pela Estratégia de Saúde da Família da Prefeitura de Campo Mourão, supervisora do Programa de Residência Médica da Santa Casa de Misericórdia do mesmo município e docente no Integrado.</p>
<p><strong>Prática desde cedo</strong></p>
<p>Para que os estudantes de medicina do Centro Universitário Integrado se familiarizem com essa prática de trabalho, eles realizam diferentes atendimentos – sob monitoria dos professores – ao longo da graduação. Só no ambulatório da instituição de ensino, foram 21.635 atendimentos desde 2020.</p>
<p>Dos 53 acadêmicos que vão colar grau em medicina, no próximo dia 1º de dezembro, todos já realizaram esses atendimentos à população durante o período de internato.</p>
<p>Outra atividade como essa é feita para os moradores do Lar de Idosos São Joaquim e Sant’Ana de Campo Mourão. Toda semana, um médico geriatra e os acadêmicos visitam os idosos e fazem atendimentos gratuitos no próprio local.</p>
<p>A instituição de ensino patrocina a mão de obra do profissional geriatra, custeia os insumos utilizados nos atendimentos, proporciona acesso à saúde de qualidade e promove o bem-estar aos residentes do local.</p>
<p>“Outro bom motivo para atuar como médico de família e comunidade é a expansão do mercado de trabalho, que tem boas oportunidades de emprego”, complementa Taísa Navasconi Berbert.</p>
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<p><strong>Crédito da foto</strong></p>
<p>Pavel Danilyuk-Pexels</p>



