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  • 14 de agosto de 2025

Centro Universitário Integrado marca presença no 36º Congresso Brasileiro de Cirurgia

Professor e estudante do Integrado são reconhecidos no evento que reuniu 3 mil profissionais da saúde

O Centro Universitário Integrado de Campo Mourão teve duas participações no 36º Congresso Brasileiro de Cirurgia, realizado de 7 a 10 de agosto no Rio de Janeiro. O professor do curso de Medicina Dr. Luiz Fernando Machado recebeu o título de membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) e a estudante de Medicina Mariana Storck apresentou uma pesquisa sobre simulação médica.

O professor do curso de Medicina, Dr. Luiz Fernando Machado, foi reconhecido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) com o título de membro titular cirurgião, distinção que, segundo a plataforma educacional Medway (2023), é concedida a aproximadamente 25% dos cirurgiões brasileiros.

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O doutor tem especialização em cirurgia cardiovascular e formação em cirurgia geral. Além de realizar cirurgias, quase que diariamente, atua como docente de alunos de graduação e residentes de cirurgia cardiovascular. Possui diversos trabalhos científicos publicados e participação ativa em congressos nacionais e internacionais, contribuições que, segundo ele, contribuíram para que chegassem a esse título.

“O Colégio Brasileiro de Cirurgiões é uma sociedade que congrega todas as especialidades cirúrgicas do país, senão a mais antiga do Brasil e não por acaso, se chama “colégio”. A titularidade desta entidade representa atingir o ápice da cirurgia brasileira. Para mim, é motivo de muito orgulho, satisfação, emoção, sensação do dever cumprido ao ser laureado com este título. Durante a cerimônia, as lágrimas da emoção de ser médico e cirurgião, se fizeram sentir em meu ser”, declara o professor Dr. Luiz Fernando Machado.

No mesmo evento, a estudante de Medicina do Centro Universitário Integrado, Mariana Storck, apresentou no evento que reuniu 3 mil profissionais de saúde, o trabalho “Treinamento interdisciplinar em situações de desastres: experiência universitária com simulação realística em escola médica do interior do Paraná”. O estudo, fruto de pesquisa desenvolvida no Eco Campus da instituição, contou ainda com a coautoria das estudantes Bianca Mitsuru Nishizawa, Victoria Tiemi Mori, Julia de Souza Belo e Joana Villas Boas, sob orientação das professoras Chiara Beletato e Sarah Beatriz Obadovski.

Para Mariana Stork, a experiência no congresso superou suas expectativas. “Participar do Congresso Brasileiro de Cirurgia foi uma oportunidade única, e estar ao lado de grandes referências foi muito inspirador. Poder apresentar meu trabalho e demonstrar tudo o que nossa instituição tem feito para implementar ferramentas transformadoras de ensino foi a confirmação de que estou no caminho que sempre sonhei”, relata a estudante.

O projeto apresentado reproduz situações de emergência em ambiente controlado, permitindo que futuros médicos treinem procedimentos críticos sem expor pacientes reais a riscos. A iniciativa foca especialmente no preparo para atendimento em desastres de grandes proporções, sua abordagem que integra estudantes de medicina com profissionais das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM), Corpo de Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em treinamentos de alta complexidade.

“O treinamento simula desde a contenção de uma situação de violência armada até o atendimento médico especializado”, explica Mariana, responsável pelo projeto. O exercício começa com a atuação da ROTAM para neutralizar um atirador ativo e garantir a segurança do local. Na sequência, o Corpo de Bombeiros organiza a área para permitir a entrada das equipes do SAMU, responsáveis pela triagem e primeiros socorros.

O ponto alto do treinamento é quando as “vítimas” são encaminhadas para o hospital simulado do Integrado, onde os estudantes de medicina aplicam na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Todos os participantes recebem feedback individualizado ao final da atividade, garantindo o aprimoramento contínuo das competências.

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A acadêmica destaca ainda a importância da multidisciplinaridade no projeto: “Trabalhar com equipes multidisciplinares é algo inerente e necessário para todo profissional da área da saúde. É a oportunidade que temos para vivenciar, na prática, como atuar lado a lado com diferentes equipes de resgate. Isso ajuda a treinar a comunicação com todos os socorristas, valorizar cada profissional envolvido e garantir que, quando a realidade exigir, a resposta seja rápida, organizada e eficiente”, conclui Mariana Storck.

Crédito das fotos: Centro Universitário Integrado

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